Até a metade do século 20 o lixo não significava um problema,
sua quantidade era muito menor e podia ser facilmente
tranformado pelo próprio Meio Ambiente em nutrientes para o solo. A maioria das pessoas tinha o hábito de
ter em suas casas uma horta ou uma criação de galinhas e outros animais
domésticos, a quem elas davam seus restos de comida. O que restava era
enterrado, retornando ao solo. Portanto, tudo ia muito bem. O pouco que sobrava
era recolhido e a natureza fazia sua parte. Entretanto,
com o passar dos anos, o modo de vida dos habitantes do planeta foi mudando. As
cidades foram crescendo, reduzindo o espaço de moradia e o tempo disponível dos
cidadãos.
O resultado é que passou a fazer parte
da vida cotidiana a compra de alimentos e outros produtos embalados, prontos
para o consumo; sendo assim a quantidade de lixo crescia
muito.
Tudo
isso passou a significar também montanhas e montanhas de embalagens, sacos
plásticos, caixas, isopor, sacolas, sacolinhas, latas... O grande problema é que
são materiais que demoram muito tempo para se degradar e se incorporarem
novamente ao ciclo da vida na natureza.
Segundo
dados do Ministério do Meio Ambiente, o nosso país produz em média, 90 milhões
de toneladas de lixo por ano e cada brasileiro gera aproximadamente 500 gramas
de lixo por dia, podendo chegar a mais de 1 kg, sendo que grande parte desse
lixo ainda não é reciclado.
Atualmente, vivemos em uma sociedade capitalista, em que tudo que acontece gira
em torno do dinheiro. A vida moderna nos grandes centros levou ao longo dos anos
ao hábito de consumo de produtos industrializados. Este hábito tornou-se muitas
vezes compulsivo levando as pessoas a comprarem mais do que o necessário sem,
contudo se preocupar com o lixo que estariam gerando a partir destas aquisições.
Esse consumo desenfreado está gerando um aumento significativo de lixo e o nosso
planeta já não está suportando toda a devastação dos recursos
naturais.
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